Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 20 de 27
Filtrar
Mais filtros










Intervalo de ano de publicação
1.
Rev. bras. psicanál ; 55(4): 17-19, out.-dez. 2021. ilus
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1507890
2.
Rev. bras. psicanál ; 55(4): 21-24, out.-dez. 2021. ilus
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1507891
3.
Rev. bras. psicanál ; 55(3): 17-19, jul.-set. 2021. ilus
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS, Index Psicologia - Periódicos | ID: biblio-1341193
4.
Rev. bras. psicanál ; 55(3): 21-23, jul.-set. 2021. ilus
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS, Index Psicologia - Periódicos | ID: biblio-1341194
5.
Rev. bras. psicanál ; 55(1): 16-18, jan.-mar. 2021.
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS, Index Psicologia - Periódicos | ID: biblio-1288963
7.
J. psicanal ; 52(97): 51-66, jul.-dez. 2019. ilus
Artigo em Português | Index Psicologia - Periódicos, LILACS | ID: biblio-1114944

RESUMO

O autor vale-se inicialmente de experiências pessoais de sua vida e de análise para desenvolver o tema do estranho/duplo, tal como referido no texto "The uncanny", de Freud. Discorre sobre a dificuldade de tolerarmos o encontro com o estranho-inquietante que somos nós mesmos, com quem vamos deparando na experiência analítica, e a perplexidade trazida por ele - ou melhor, eles, pois não somos apenas um outro, mas muitos outros no grupo que nos constitui. Tal como destaca Bion em seu livro A memoir of the future, somos um grupo de estranhos, como tiranossauro, ameba, somitos, aristocratas, homem primitivo assassino e brutal, astrofísico, prostituta, diabo, sacerdote, vilão de ficção, fanáticos religiosos etc. O trabalho do analista seria única e exclusivamente apresentar e intermediar o encontro de um indivíduo com ele mesmo, ou seja, com estranhos que vão surgindo a cada sessão ou a cada momento da análise. A possibilidade de acolher e assimilar esses estranhos, desde os mais brutais e violentos aos mais amorosos e sofisticados permitiria ao indivíduo equipar-se para manejar de forma realista seus aspectos virulentos e instrumentar-se com eles, pois, na falta deles, torna-se incapaz de lidar com as situações internas e externas de modo favorável, arriscando até mesmo sua própria sobrevivência. Uma relação genuinamente amorosa de uma pessoa com ela mesma só seria possível com o reconhecimento e aceitação de tudo o que seria ela mesma, por mais que possa lhe parecer assustador. Sua condição para estabelecer vínculos igualmente genuínos e amorosos com terceiros estaria intimamente ligada a essa possibilidade de casar-se consigo própria, seja lá o que isso venha a ser.


The author begins considering his personal experiences in his private life and in analysis to develop the work concerned with the uncanny/double, as it was first mentioned by Freud in his work "The uncanny". He writes about the difficulties we have to tolerate the encounter with the perplexing uncanny-disturbing double that are ourselves as we face him in analysis. He enhances that we are not only one stranger to ourselves, but many, constituting a group or more frequently an agglomerated of characters as pointed out by Bion in his book "A Memoir of the Future" constituted by aspects that are very primordial and primitive (Amoeba, T. Rex, somites etc.) and very sophisticated ones (astronomer, great poets, psychoanalyst...) that present themselves in the course of the analysis. The analyst's task would be to present one to oneself and to intermediate this encounter with the various characters that constitute us in order to allow the assimilation of these aspects. Their recognition and acceptance would make possible the development of a real capacity to deal and manage them either intrapsychically or in everyday life in a favorable way. The absence of recognition of our violent and greedy aspects is risky because a naïf outlook is a danger to our survival. If recognized and accepted they can be turned into important tools if the person is also capable of true love and capacity to repair. Someone's real genuine and loving relationship to oneself is possible only with the acceptance of everything that constitutes him/her, even though this might be a frightening experience. This is also the main condition to have a real and loving relationship with other people.


El autor inicialmente se basa en experiencias personales de su vida y análisis para desarrollar el tema del extraño/doble, como se menciona en el texto "The uncanny" de Freud. Discute la dificultad de tolerar el encuentro con el extraño inquietante que nosotros mismos estamos encontrando en la experiencia analítica y la perplejidad que él, o más bien ellos, porque no somos solo otro sino muchos otros en el grupo que nos constituye, como señala Bion en su libro Una memoria del futuro, desde los aspectos más primordiales (como Amoeba, Tyrannosaurus Rex, somitas etc.) hasta los más sofisticados (astrofísico, grandes poetas, psicoanalistas ...). El trabajo del analista consistiría única y exclusivamente en presentar y mediar el encuentro de un individuo consigo mismo, es decir, con los extraños que emergen en cada sesión o en cada momento del análisis. La posibilidad de acoger y asimilar a estos extraños, desde los más brutales y violentos hasta los más amorosos y sofisticados, permitiría al individuo equiparse para manejar de manera realista sus aspectos virulentos e instruirse con ellos, ya que en su ausencia se vuelve incapaz de lidiar favorablemente con situaciones internas y externas, incluso arriesgando su propia supervivencia. Una relación genuinamente amorosa con uno mismo solo sería posible con el reconocimiento y la aceptación de todo lo que sería uno mismo, por más aterrador que parezca. Su condición para establecer vínculos igualmente genuinos y amorosos con los demás estaría estrechamente relacionada con esta posibilidad de casarse con ella, sea lo que sea.


L'auteur s'appuie d'abord sur des expériences tirées de sa vie et de son analyse personnelles pour développer le thème de l'étrange(r)/double, évoqué dans le texte de Freud intitulé "The uncanny". Il aborde la difficulté de tolérer la rencontre avec l'inconnu-troublant qui est le soi-même qui nous est presenté dans l'expérience analytique et la perplexité qu'il - ou plutôt eux, car nous ne sommes pas simplement un autre mais beaucoup d'autres qui forment le groupe qui nous constitue, tel que le souligne Bion dans son livre A memoir of the future - nous déclanche. Ce groupe est formé des aspects les plus primordiaux (tels que Amoeba, Tyrannosaurus Rex, somites etc.) jusqu'aux plus sophistiqués (astrophysicien, grands poètes, psychanalyste etc.). Le travail de l'analyste serait uniquement et exclusivement de présenter et de servir d'intermédiaire pour la rencontre d'un individu avec lui-même, c'est-à-dire, avec les inconnus qui émergent à chaque session ou à chaque moment de l'analyse. La capacité de recevoir chez soi et d'assimiler ces étrange(r)s, des plus brutaux et violents aux plus aimants et sophistiqués, permettrait à l'individu de s'équiper pour gérer de manière réaliste ses aspects virulents et de s'instrumenter avec eux, car en leur rejetant et en les ignorant, il devient incapable de gérer les situations internes et externes de manière favorable, voire risquer sa propre survie. Une relation véritablement amoureuse avec soi-même ne serait possible qu'avec la reconnaissance et l'acceptation de tout ce qui serait le soi-même, aussi effrayant que cela puisse paraître. Sa condition pour établir des liens authentiques et amoureux avec les autres serait étroitement liée à cette possibilité de se marier avec soi-même, n'important ce que cela puisse se révéler.


Assuntos
Psicanálise , Amor
8.
Rev. bras. psicanál ; 49(1): 249-253, jan.-mar. 2015. ilus
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS, Index Psicologia - Periódicos | ID: biblio-1138424
9.
Rev. bras. psicanál ; 47(2): 141-154, abr.-jun. 2013. ilus
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS, Index Psicologia - Periódicos | ID: biblio-1138295

RESUMO

Durante um atendimento, o analista tem uma visão que dura alguns segundos: um homem aparece e passa entre ele e o analisando. Isso tem a concretude de um fato real. Considerando essa experiência não como algo de natureza psicopatológica (apesar de ter sido considerada a possibilidade), mas como o que permite a realização e a evolução da situação em andamento no consultório, o autor discorre sobre uma situação mental que seria essencial para o desenvolvimento da atividade criativa e da expansão da capacidade de pensar. Associa suas ideias às apresentadas por Bion, Longman, Junqueira Filho, entre outros, além de depoimentos dados por personalidades da dramaturgia e da literatura, como a atriz Fernanda Montenegro, cujo processo de trabalho em cena é descrito por sua filha como algo que transita por uma zona extremamente perigosa e "louca". Outras situações na prática clínica são apresentadas.


During a session the analyst has a vision that lasts a few seconds in which he sees a man that passes between himself and his analysand. 'This vision has the qualities of a real fact. It is perceived while it happens as an actual event. The analyst did not consider this vision as having a psychopathological nature (although he considered this possibility) but as something that afforded the capacity of a realization and the evolution of the situation that was going on in the session. From this experience he writes about a state of mind that would be essential to the development of creative activities and of the expansion of the capacity of thinking. He links his ideas to the ones presented by Bion, Longman, Junqueira Filho, among others, and also to communications made by significant actors and writers that go in the same direction, like the actress Fernanda Montenegro whose working process on stage, according to her daughter Fernanda Torres, takes place in an extremely dangerous and "mad" zone. Other clinical situations are also presented.


De una experiencia en su cargo por un servicio en el cual el analista tiene una visión que dura unos pocos micro-segundos de un hombre que aparece y pasa entre él y el analizante, que tiene la concreción de un hecho real, y teniendo en cuenta la experiencia no como algo de la naturalezapsicopatológica (a pesar de que considera la posibilidad), pero a medida que permite la creación y la evolución en curso en la oficina, el autor expone una situación mental que sería esencial para el desarrollo de la actividad creativa y la expansión la capacidad de pensar. Asocia sus ideas a las presentadas por Bion, Longman, Junqueira Filho, entre otros, y las declaraciones dadas por personalidades expresivas del teatro y la literatura en la misma dirección que la actriz Fernanda Montenegro, cuyo proceso de trabajo en la escena es descrita por su hija como algo que transita por una zona muy peligrosa y "loca". Otras situaciones en la práctica clínica se presentan.

10.
J. psicanal ; 42(77): 255-267, dez. 2009.
Artigo em Português | Index Psicologia - Periódicos | ID: psi-46904

RESUMO

O autor parte da análise de uma pessoa que se desenvolve de forma acentuada profissionalmente e intelectualmente, mas evita e teme contato mais profundo com sua intimidade e com seus sentimentos, e faz uma analogia com o mito de Édipo no seu trajeto para encontrar-se consigo mesmo. Propõe que seu real problema seria sua incapacidade para pensar. Onisciente, confunde o que sabe de si com os próprios fatos. Certo de quem e do que é, age, o que o leva à sua tragédia. Tem as respostas, porém não a sabedoria. É uma autoridade moral (rei) que busca culpados, o que o impede de ver o que está diante de si. O analista não deveria considerar os problemas que lhe são propostos, mas os que observa no contato com os analisandos. Para não incorrer nos equívocos de Édipo, deve esquivar-se da função de autoridade moral e focar-se no que não sabe, no que desconhece. (AU)


The author presents a clinical situation where the analysand has reached great intellectual and professional development but fears and avoids a deeper contact with her own feelings and emotional experiences. He sees a parallel in Oedipus story and in his discovery of his actual self. Following Oedipus steps, the author proposes that his real problem is his incapacity to think. He confuses what he knows with the ultimate reality of the facts. Without any doubt about who or what he is, he acts, what leads him to his tragedy. He knows the answers, but is not wise. He is a moral authority (a king) in search of a culprit, what impedes him to see what is right in front of his eyes. The analyst should not get involved with the problems that he is told to consider, but he must pay attention to the ones that he can observe in his relationship with the analysand. In order not to fall in Oedipus errors, he must avoid the function of moral authority and focus his attention in what he does not know, in the unknown. (AU)


El autor tiene como base el análisis de una persona que se desarrolla de manera acentuada, tanto profesional como intelectualmente, pero evita y tiene miedo al contacto más profundo con su intimidad y con sus sentimientos. Él hace una analogía con el mito de Edipo en su trayecto para encontrarse con sí mismo. Él propone que su verdadero problema sería su incapacidad para pensar. Omnisciente, se confunde entre lo que sabe de sí y lo de sus propias acciones. Seguro de quién es y de cómo es, opera, y así empieza su tragedia. Tiene las respuestas, pero no tiene el conocimiento. Es una autoridad moral (rey) que busca a los culpados y esto lo impide de ver lo que está delante de sí mismo. El analista no sólo debería tener en cuenta los problemas que le son presentados, sino también los que observa en el contacto con los analisandos. Para no cometer los mismos errores de Edipo, debe evitar la función de autoridad moral y fijarse en lo que no sabe, en lo desconocido. (AU)

11.
J. psicanal ; 42(77): 255-267, dez. 2009.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-579090

RESUMO

O autor parte da análise de uma pessoa que se desenvolve de forma acentuada profissionalmente e intelectualmente, mas evita e teme contato mais profundo com sua intimidade e com seus sentimentos, e faz uma analogia com o mito de Édipo no seu trajeto para encontrar-se consigo mesmo. Propõe que seu real problema seria sua incapacidade para pensar. Onisciente, confunde o que sabe de si com os próprios fatos. Certo de quem e do que é, age, o que o leva à sua tragédia. Tem as respostas, porém não a sabedoria. É uma autoridade moral (rei) que busca culpados, o que o impede de ver o que está diante de si. O analista não deveria considerar os problemas que lhe são propostos, mas os que observa no contato com os analisandos. Para não incorrer nos equívocos de Édipo, deve esquivar-se da função de autoridade moral e focar-se no que não sabe, no que desconhece.


The author presents a clinical situation where the analysand has reached great intellectual and professional development but fears and avoids a deeper contact with her own feelings and emotional experiences. He sees a parallel in Oedipus story and in his discovery of his actual self. Following Oedipus steps, the author proposes that his real problem is his incapacity to think. He confuses what he knows with the ultimate reality of the facts. Without any doubt about who or what he is, he acts, what leads him to his tragedy. He knows the answers, but is not wise. He is a moral authority (a king) in search of a culprit, what impedes him to see what is right in front of his eyes. The analyst should not get involved with the problems that he is told to consider, but he must pay attention to the ones that he can observe in his relationship with the analysand. In order not to fall in Oedipus errors, he must avoid the function of moral authority and focus his attention in what he does not know, in the unknown.


El autor tiene como base el análisis de una persona que se desarrolla de manera acentuada, tanto profesional como intelectualmente, pero evita y tiene miedo al contacto más profundo con su intimidad y con sus sentimientos. Él hace una analogía con el mito de Edipo en su trayecto para encontrarse con sí mismo. Él propone que su verdadero problema sería su incapacidad para pensar. Omnisciente, se confunde entre lo que sabe de sí y lo de sus propias acciones. Seguro de quién es y de cómo es, opera, y así empieza su tragedia. Tiene las respuestas, pero no tiene el conocimiento. Es una autoridad moral (rey) que busca a los culpados y esto lo impide de ver lo que está delante de sí mismo. El analista no sólo debería tener en cuenta los problemas que le son presentados, sino también los que observa en el contacto con los analisandos. Para no cometer los mismos errores de Edipo, debe evitar la función de autoridad moral y fijarse en lo que no sabe, en lo desconocido.


Assuntos
Complexo de Édipo , Pensamento
12.
Ide ; 32(49): 69-76, 2009.
Artigo em Português, Inglês | Index Psicologia - Periódicos | ID: psi-45505

RESUMO

O autor descreve a condição que seria necessária para um trabalho criativo em psicanálise (e também nas demais ciências e artes). Relata estados que se aproximariam daquilo experimentado por visionários e alucinados, mas que, diferentemente dos últimos, são percebidos no espaço mental na forma de pensamentos-sonho ou sonhos. Para esclarecer seus pontos de vista, vale-se de observações feitas por Bion, Longman e Proust.(AU)


The author describes what he believes is the condition required to do a creative work in psychoanalysis (and also in other sciences and in arts). He describes mental states that are keen to ones lived by visionary and hallucinated people, but perceived as happening in the mental space in the form of dream-thoughts and dreams. The works by Bion, Longman and Proust are used by the author to make his point clear.(AU)

13.
Psyche (Säo Paulo) ; 10(17): 87-108, jun. 2006.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-477525

RESUMO

O tema da violência no mundo interno e no mundo externo é abordado por meio de três situações clínicas. Na primeira, um homem jovem e seu funcionamento no consultório, em que se evidencia uma grande confusão entre ser e aparentar. É feita uma analogia entre sua situação e violentos contextos descritos por Norbert Elias e por St. Simon, da Corte de Versalhes. Na segunda, atitudes de violência e desconsideração entre aspectos da própria cliente observados na sessão são associados a um episódio de crueldade e falta de compaixão percebidos e narrados por ela no decorrer de sua análise. Na terceira situação, a experiência evidencia um método de aprendizagem calcado na truculência e ausência de simpatia pela condição humana e compaixão


Three clinical situations approach the theme of violence in the inner and external worlds. In the first, a man shows a great confusion between being and simulating. An analogy of violent situations described by Norbert Elias and by St. Simon of the Court at Versailles and the patients’ is made and offered to the patient. In the second, violence and contempt between different parts of another patient’s personality is associated to an episode of cruelty and lack of compassion testified and narrated by the patient herself in previous times of her analysis. The third clinical fragment concerns a method of learning that is based in brutality and has no sympathy for the human condition and no compassion at all.


Assuntos
Emoções , Violência/psicologia
14.
Psyche (São Paulo) ; 10(17): 87-108, jun. 2006.
Artigo em Português | Index Psicologia - Periódicos | ID: psi-34550

RESUMO

O tema da violência no mundo interno e no mundo externo é abordado por meio de três situações clínicas. Na primeira, um homem jovem e seu funcionamento no consultório, em que se evidencia uma grande confusão entre ser e aparentar. É feita uma analogia entre sua situação e violentos contextos descritos por Norbert Elias e por St. Simon, da Corte de Versalhes. Na segunda, atitudes de violência e desconsideração entre aspectos da própria cliente observados na sessão são associados a um episódio de crueldade e falta de compaixão percebidos e narrados por ela no decorrer de sua análise. Na terceira situação, a experiência evidencia um método de aprendizagem calcado na truculência e ausência de simpatia pela condição humana e compaixão(AU)


Assuntos
Violência/psicologia , Emoções
15.
Rev. bras. psicanál ; 38(3): 605-620, 2004.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-413629

RESUMO

O autor se vale de duas situações clínicas para explicitar seu trabalho com pacientes que poderiam ser denominados borderline ou limítrofes. No primeiro caso, uma paciente muito inteligente e articulada, contudo, em situação emocional bastante precária, parece estar fortemente atrelada a um tipo de crença, sem a qual acredita não poder sobreviver, de ser um gênio incompreendido e invejado (e, por conta disso, prejudicado por aqueles que o cercam). Qualquer aproximação no sentido de apresentá-la às suas dificuldades é vivida como um ataque violento e destrutivo do analista. Praticamente não há brechas que permitam uma conversa mais realista com ela. Ao mesmo tempo em que se queixa ininterruptamente do atendimento que recebe, não falta a uma única sessão e diz precisar muito do mesmo. A análise se estende por mais de uma década e a percepção de que o analista estava se desenvolvendo profissionalmente desencadeia na paciente uma onda de condutas extremamente perturbadas que levam a um impasse no atendimento. No segundo caso, uma mulher parece estar no limite da deficiência mental, tal a concretude de seu pensamento. Contudo, é alguém com curso superior e diversas especializações. O atendimento, por muitos anos, exige um grande esforço de paciência por parte do analista devido à aridez experimentada e a uma esperança muito reduzida de que a analisanda possa alcançar algum sentido emocional naquilo que lhe comunica. Contudo, eventualmente e de modo muito efêmero, a paciente apresenta insights surpreendentes, tendo em vista sua condição habitual.


Assuntos
Humanos , Feminino , Transtorno da Personalidade Borderline , Psicanálise , Terapia Psicanalítica , Processos Psicoterapêuticos , Sobrevida
16.
Rev. bras. psicanál ; 37(2/3): 759-776, 2003. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-397201

RESUMO

O autor considera que tanto a arte quanto as ciências possuem origens comuns através de explosões de criatividade, conforme A. I. Miller, e da função alfa e do fato selecionado, conforme Bion. Ambas buscam dar representações estéticas de mundos além das aparências. Correlaciona as obras de arte aos sonhos, aos mitos, a equações matemáticas. Todas essas expressões decorrem do alcance de novos níveis de apreensão e da expansão do senso comum. Uma grande obra de arte, assim como uma grande teoria científica, representa um profundo insight por meio de uma linguagem eficaz (linguagem de êxito) que permite a uma comunidade compartilhar e elaborar sentidos alcançados. De acordo com Bion, o analista deveria ser capaz de pintar o quadro e ver as cores do que sucede em uma sessão de análise. O autor recorre a Hannah Arendt para falar da natureza da obra de arte e dos usos que se pode fazer da mesma. A filósofa alerta sobre o grave perigo que corre a arte nos nossos dias ao ser transformada em objetos de consumo, os quais são rapidamente digeridos e eliminados, em um catastrófico processo destrutivo. O mesmo perigo estaria correndo a psicanálise, ao ser diluída, banalizada e transformada em cópia kitsch dela mesma, de maneira a ser tornada popular e de fácil consumo.


Assuntos
Humanos , Arte , Emoções Manifestas , Idioma , Terapia da Linguagem , Psicanálise
17.
São Paulo; s.n; 2003. 277 p.
Tese em Português | Index Psicologia - Teses | ID: pte-26636

RESUMO

Este trabalho se ocupa das relações entre indivíduos excepcionalmente dotados e os grupos de que são membros. Trata também da condição destes indivíduos (chamados por W.R.Bion de gênios ou místicos) de conterem as idéias geniais que são capazes de intuir, da condição de o grupo conter (ou não) as idéias geniais e aquele que as veicula (gênio/místico) e da continência (ou incontinência) do gênio relativa às reações de seu grupo, às idéias que publica e a si mesmo. O gênio ou místico teria uma qualidade diruptiva intrínseca, seja ele criativo ou niilista. Relacionada a esta problemática. está a questão da criatividade. O trabalho desenvolve o tema através da narração de diversos episódios e constatações feitas por inúmeros escritores e cientistas. Os conceitos teóricos em que se baseia são. fundamentalmente. idéias de S. Freud. M. Klein e, sobremaneira, de W. R. Bion. Trata da diferença entre o gênio/místico e o louco por meio do conceito de senso comum, tal como proposto por Bion. Uma diferente abordagem psicanalítica sobre artes é trazida. O autor se vale da literatura e das ciências para sustentar suas idéias, sobretudo com a mitologia e a tragédia gregas. Também recorre às vidas de Cristo, Luria, Freud, Klein e Bion para tratar do relacionamento dos místicos/gênios com os grupos em que viveram. É feita uma comparação com outra abordagem teórica feita por R. Kaës. Nas reflexões finais, são retomadas diversas questões e propostas novas indagações. Por último, uma ficção literária desencadeada a partir da releitura de Kafka, em que apresenta uma outra transformação do tema (AU)

18.
Rev. bras. psicanál ; 37(1): 99-118, 2003.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-413644

RESUMO

O autor se vale do conceito de identificação projetiva de Klein e dos pressupostos de Bion sobre Continente e Contido para desenvolver suas idéias a respeito do gênio e do louco, condições que costumam ser confundidas. O gênio poderia ou não tornar-se um esquizofrênico, em função da sua capacidade ou incapacidade de tolerar as intensas experiências emocionais que são mobilizadas por seu talento para captar as evoluções de “O” (e publicá-las na forma de transformações em K). O esquizofrênico comum, que quase sempre não tem nada de genial, apenas não toleraria qualquer tipo de contato genuíno com as experiências emocionais. A possibilidade de tolerar as angústias mobilizadas pela presença de um gênio em uma comunidade estaria diretamente ligada à condição de robustez e desenvolvimento desta; caso contrário, tenderia a fragmentar-se (tal como na esquizofrenia) ou a sufocar o gênio, destruindo a origem de uma ameaça ao estabelecido, e tendo por conseqüência a impossibilidade de crescimento e evolução. O conceito de common sense de Bion permite um parâmetro fundamental na distinção entre produções de natureza psicótica ou genial.


Assuntos
Humanos , Arte , Transtorno Depressivo , Identificação Psicológica , Técnicas Projetivas , Psicanálise
19.
Psyche (São Paulo) ; 6(9): 75-92, jun. 2002. tab
Artigo em Português | Index Psicologia - Periódicos | ID: psi-16785

RESUMO

Este trabalho faz uma síntese das idéias do autor a respeito da Grade, instrumento criado por Bion, na tentativa de estabelecer uma linguagem comum para psicanalistas praticantes, equivalente àquilo que a tabela periódica (e os elementos nela representados) é para químicos. Bion observou que os relatos fatuais de sessões e experiências clínicas dificilmente comunicam o que realmente interessa ser reconhecido e comunicado em Psicanálise: a experiência emocional de uma determinada vivência e sua função naquele momento. Busca o registro de uma experiência emocional e não dos eventos sensoriais. A Grade é uma tentativa de construir um instrumento de comunicação entre analistas e do analista para si mesmo. Também é um instrumento para desenvolver a intuição do analista fora dos atendimentos(AU)


Assuntos
Psicanálise
20.
Psyche (Säo Paulo) ; 6(9): 75-92, jun. 2002. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-353563

RESUMO

Este trabalho faz uma síntese das idéias do autor a respeito da Grade, instrumento criado por Bion, na tentativa de estabelecer uma linguagem comum para psicanalistas praticantes, equivalente àquilo que a tabela periódica (e os elementos nela representados) é para químicos. Bion observou que os relatos fatuais de sessões e experiências clínicas dificilmente comunicam o que realmente interessa ser reconhecido e comunicado em Psicanálise: a experiência emocional de uma determinada vivência e sua função naquele momento. Busca o registro de uma experiência emocional e não dos eventos sensoriais. A Grade é uma tentativa de construir um instrumento de comunicação entre analistas e do analista para si mesmo. Também é um instrumento para desenvolver a intuição do analista fora dos atendimentos


Assuntos
Psicanálise
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA
...